No processo de
gerenciamento de custos da qualidade há de se dar atenção ao efeito que a falta
de eficácia do Sistema da Qualidade pode causar.
Nota-se na ilustração abaixo que a cada fase que segue determinado produto ele agrega valores, tornando seu custo cada vez maior.
Na fase 1 há apenas valores correspondentes a
A, na fase seguinte há a agregação de valores correspondentes a B, e assim por
diante, até que na fase 4 o produto está totalmente acabado, pronto para ser
vendido.
A importância de um Sistema de Qualidade que
cumpra com suas atribuições deve perceber que os custos a cada fase se tornam
maiores, portanto, a identificação de qualquer não conformidade o quanto antes
poderá evitar prejuízos maiores. Quando as falhas são identificadas no processo
de prevenção os custos se tornam irrisórios, facultando-se a mudanças de fácil
adaptação. Porém, quando as falhas são encontradas no sistema de avaliação
ainda não há prejuízos maiores. Mas, se detectadas no processo de produção os
custos podem ser relevantes, no entanto, o produto ainda não teve contato com o
cliente. Agora, quando o cliente quem detecta as falhas os prejuízos se tornam
não mensuráveis, devido à insatisfação que será disseminada no meio em que ele
convive. A precipitação de ocorrências é um fator indispensável para o
desempenho eficaz de um Sistema da Qualidade.
Para Nogueira
(1996) a ocorrência de problemas crônicos leva as empresas a adotarem os ciclos
de qualidade, possibilitando com isto eliminar os problemas existentes, para
posteriormente adotar processos de melhora da qualidade, visando com isto a
eliminação de pequenos erros. Esta hierarquia é necessária para que não haja a
acumulação dos custos das falhas nos processos seguintes, evitando-se desta
forma o efeito “bola de neve”.
Bibliografia
Consultada: NOGUEIRA, L. Carlos Lima. Gerenciando pela Qualidade Total na
Saúde. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia
da UFMG, 1996.
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